A partir de uma prova que a equipa de Enologia fez de um espumante de Icewine Canadiano, produzido a partir de uvas congeladas, nasceu a ideia de fazer algo com perfil semelhante, embora da região da Península de Setúbal, que tem naturalmente condições climatéricas bastante diferentes.
Ficha Técnica | |
Álcool | 8,5 % |
Casta | Moscatel Roxo |
Dados Analíticos | Acidez Total – 5,55 gr/l ácido tartárico; pH - 3,04; Açúcar Residual - 185 gr/l |
Enologia | Equipa de enologia liderada por Domingos Soares Franco. |
Nota de prova | Cor: Âmbar. Aroma: Essências florais, alperce, avelãs, mel, casca de laranja cristalizada e caramelo. Paladar: Muito frutado, crocante, um equilíbrio excecional, uma relação de açúcar/ácido fora do normal, macio, complexo e com alguma untuosidade. Final de Prova: Muito longo |
Produtor | José Maria da Fonseca |
Solo | Argilo-Calcário e arenoso |
Sugestão de Acompanhamento | Deve ser consumido como aperitivo. |
Vinificação | Com base num vinho generoso Moscatel Roxo de Setúbal 2005 com 18% volume de álcool e com um açúcar residual de 244 g/l deu-se início a um trabalho árduo de enologia. Desalcoolizou-se o vinho para 5% vol. através da maquina australiana “Spinning Cone”, (uma destilação a baixa temperatura e em vácuo). De seguida procedeu-se a uma segunda fermentação em cuba fechada. Daqui resultou um vinho com 8,5% de álcool, 185 g/l açúcar residual, uma acidez de 4 g/l e um teor de CO2 de 3 atmosferas. Devido à grande viscosidade do vinho, a libertação de bolhas não é visível. No entanto, são percetíveis no paladar, dando o crocante, tão normal em vinhos espumantes. A viscosidade é de tal forma elevada que não é necessária uma rolha de espumante e que com um saca-rolhas normal é retirada com facilidade. |
Estilo | Espumante Licoroso |
Região | Península de Setúbal |
Temperatura de Consumo | Deve ser servido a uma temperatura de 16ºC. |