António Madeira, francês luso-descendente, tem as suas raízes familiares no sopé da Serra da Estrela, sub-região do Dão. Nestas terras altas, António acredita que se encontra o coração histórico do Dão, a zona que apresenta maior potencial para vinhos de guarda, a zona onde os vinhos se mostram mais finos, frescos, austeros e minerais. Desde 2010, António Madeira tem vindo a pesquisar nesta sub-região os sítios que os nossos antepassados elegeram como os melhores para vinha, aqueles que poderíamos chamar de «Grand Crus do Dão serrano». Tem assim vindo a encontrar uma série de vinhas velhas que se destacam pela genuinidade das suas castas, pela características e nuances dos seus solos graníticos onde mergulham profundamente as suas raízes e pelas exposições solares. Entre elas, esta a vinha que da origem a este vinho. Trata-se de uma vinha com 50 anos salva do abandono, depois de não ter sido podada durante 3 anos.
Ficha Técnica | |
Álcool | 13.5 % |
Capacidade | 0,75 Litros |
Casta | Baga, Tinta Amarela, Jaen |
Consumo | Até 5 anos |
Engarrafamento | Julho de 2015 |
Enologia | Miguel Abrantes |
Produtor | António Madeira |
Sugestão de Acompanhamento | Acompanha carnes grelhadas, massas com molho vermelho, queijos frios e potentes. |
Vinificação | A fermentação alcoolica realizou-se em dornas abertas com a tradicional pisa a pé. Arrancou naturalmente, com as leveduras da propria vinha de maneira a expressar de forma pura a sua identidade. A temperatura de fermentação foi regulada com sacos de gelo e o frio das noites serranas. Procurou-se pouca extracção. Depois de prensado, o vinho passou directamente para barricas usadas de carvalho francês, onde realizou a fermentação maloláctica até a primavera seguinte e estagiou durante 16 meses. As trasfegas foram realizadas por gravidade e a cântaros. |
Ano | 2013 |
Estilo | Vinho Tinto |
Região | Dão |
Temperatura de Consumo | Servir a 14-16º |